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Candidatas a abertura de capital se apresentam na Bovespa

A CI&T, a Officer e a Provider, do ramo de tecnologia, e a fabricante de equipamento para proteção individual Luvas Yeling podem estar entre os nomes listados em bolsa nos próximos anos. As empresas — todas de capital fechado — participaram hoje do 6º Fórum de Abertura de Capital, na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, e apresentaram suas estratégias a investidores institucionais, bancos, corretoras e gestores de capital de risco, em busca de parceiros estratégicos para seus negócios, abrindo espaço para uma eventual listagem em bolsa.

As empresas participantes do evento foram selecionadas pela BM&FBovespa e pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) do Ministério de Ciência e Tecnologia e passaram por uma preparação para formatar suas propostas aos investidores. De acordo com Rochester Gomes, chefe do departamento de capital semente da Finep, dois critérios pautaram a prospecção: as empresas já estão consolidadas em seus ramos de atuação, com histórico de crescimento sólido, que pode interessar aos investidores, e estão em busca de recursos para implementar projetos de inovação.

O executivo explica que um dos principais papéis da BM&FBovespa e da Finep na assessoria às empresas selecionadas foi o aprimoramento das estruturas de governança. “Instâncias decisórias como os conselhos de administração trazem segurança aos investidores e são imprescindíveis para quem quer vir a mercado”.

Nessa linha, o diretor de produtos e clientes da BM&FBovespa Marcelo Maziero, destacou as empresas presentes no evento como potenciais candidatas ao Bovespa Mais. Segundo ele, a adoção de critérios de governança necessários para a listagem no chamado “segmento de acesso” seria um diferenciais para atrair parceiros estratégicos, como private equities, já que os fundos teriam uma porta de saída garantida através da abertura de capital quando decidissem desfazer o investimento.

Os fóruns de abertura de capital foram a porta de entrada na bolsa para a CSU Cardsystem, a Bemateh, a DataSul e a Microsiga (essas últimas duas adquiridas pela Totvs), além da fabricante de equipamentos Lupatech. As cinco primeiras edições do evento foram realizadas entre 2002 e 2006. “Nos anos seguintes, o mercado caminhou com as próprias pernas, sem necessidade da nossa intermediação”, afirmou Maziero. Agora, em meio a apatia que tomou conta dos mercados por conta da crise internacional, o programa foi retomado.

Ao todo, 21 empresas já participaram dos fóruns, das quais 11 obtiveram aporte de recursos, somando R$ 2,5 bilhões, tanto por meio da entrada de investidores estratégicos quando via abertura de capital.

Fonte: Valor Econômico