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Private equity mira potencial das empresas de educação

O potencial de crescimento das pequenas e médias empresas nos próximos anos está atraindo o interesse cada vez mais ativo de fundos de private equity no Brasil, um mercado competitivo com instituições nacionais e estrangeiras. "Nosso projeto é de longo prazo e a realização pode levar até 10 anos: sete para investimento e outros três para desinvestimento", explica o presidente do fundo de private equity Local Invest, Luís Fernando Pessoa.

Por meio da holding Foco Educação, a Local Invest vai comprar e fazer novos colégios de ensino básico, ensino técnico e a distância no Estado do Rio de Janeiro. "Para dar continuidade ao crescimento econômico, o investimento em educação será fundamental nos próximos anos", enfatiza Fernando Pessoa.

O fundo já comprou pequenas unidades de ensino que reúnem 3,5 mil alunos. "Vamos investir R$ 14 milhões para alcançar a meta de 80 mil alunos", anunciou.

A modalidade de investimentos é tão dinâmica que também atrai fundos internacionais ao Brasil. O britânico 3i, com US$ 21 bilhões investidos em 13 países e US$ 2,5 bilhões em caixa para novos investimentos ao redor do mundo, deu início às atividades de seu escritório em São Paulo. "Estamos buscando empresas de qualidade e de médio porte no Brasil. É um universo ainda pouco competitivo e conhecido quando comparado com a China", destacou o diretor-presidente da 3i no País, Marcelo di Lorenzo.

Ele explicou que no radar estão relacionadas de 5 mil a 10 mil pequenas e médias empresas com faturamento anual entre R$ 100 milhões e R$ 1 bilhão ou Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, depreciação e amortização) de R$ 15 milhões a R$ 100 milhões.

Lorenzo detalhou que o foco da prospecção está nas áreas de varejo e de serviços empresariais, mas o fundo também atua em setores como saúde, tecnologia, indústria, energia, mídia e telecomunicações.

"Estamos observando em média uma empresa por dia no Brasil, e das 170 oportunidades, surgiram entre 30 e 35 empresas muito promissoras", contou.

O escritório está próximo de fechar o primeiro investimento no Brasil. "Ainda não posso dar detalhes sobre essa primeira operação, mas nos próximos dois a três anos queremos concretizar cinco investimentos como esse", anunciou Di Lorenzo.

Sem assumir valores totais e oficiais, mas considerando uma média de US$ 70 milhões por operação, na teoria, o aporte de recursos que a 3i deseja trazer ao Brasil pode alcançar US$ 350 milhões até 2014.

Di Lorenzo considerou três riscos para a realização de investimentos no País - a variação cambial, a carga tributária e a questão fiscal. "O câmbio valorizado é um desafio, pois ao longo do tempo ele pode desvalorizar e levar toda a lucratividade do investimento inicial", considerou com primeiro argumento.

O segundo entrave são os impostos. "Na entrada do capital no País, se o fundo entra com US$ 100 milhões, somente o IOF [Imposto de Operações Financeiras] leva US$ 2 milhões, ou 2%", afirmou o diretor.

Por fim, ele critica a legislação burocrática. "Gasta-se uma energia fantástica nessa questão. Usamos 70% a 80% do tempo olhando para questões fiscais e trabalhistas, enquanto devíamos dedicar esse tempo aos negócios", critica Di Lorenzo.

O diretor também argumenta que o modelo de private equity não permite fazer muitas operações alavancadas no Brasil. "Em função da taxa de juros alta, é preciso ser prudente. E a performance da companhia tem que compensar o risco cambial."

Di Lorenzo apontou que o fundo britânico não pretende investir em empresas listadas. "Não é nosso modelo. Ao contrário, buscamos empresas fechadas que possam ir ao mercado de capitais no futuro", sinalizou.

O modelo do fundo britânico trabalha com gestão ativa junto aos novos sócios. A 3i atua posicionando seus executivos no conselho de administração das companhias e desenvolve práticas de governança corporativa.

"Idealizamos um acordo de acionistas bem extenso, com participação na gestão, membros no conselho, auditoria, políticas claras anticorrupção e ambiental, além da formalização dos recursos, evitando passivos", disse.

Nesse trabalho, a 3i possui como prática trazer executivos experientes para o negócio. "Temos uma rede de líderes que observam o financeiro e o estratégico. Buscamos agregar valor e qualidade às companhias para rentabilizar", justificou.

Os projetos de investimento da 3i duram entre três e sete anos. Nos últimos cinco anos, o fundo realizou 300 vendas de participações e apoio para 45 aberturas de capital nos 13 países em que atua. Nesse período entre 2006 e 2010, o fundo britânico investiu US$ 11 bilhões e realizou US$ 16 bilhões em vendas. Além da Europa, a companhia possui escritórios nos Estados Unidos, na Índia, em Cingapura e na China.O potencial de crescimento das pequenas e médias empresas nos próximos anos está atraindo o interesse cada vez mais ativo de fundos de private equity no Brasil, um mercado competitivo com instituições nacionais e estrangeiras. "Nosso projeto é de longo prazo e a realização pode levar até 10 anos: sete para investimento e outros três para desinvestimento", explica o presidente do fundo de private equity Local Invest, Luís Fernando Pessoa.

Por meio da holding Foco Educação, a Local Invest vai comprar e fazer novos colégios de ensino básico, ensino técnico e a distância no Estado do Rio de Janeiro. "Para dar continuidade ao crescimento econômico, o investimento em educação será fundamental nos próximos anos", enfatiza Fernando Pessoa.

O fundo já comprou pequenas unidades de ensino que reúnem 3,5 mil alunos. "Vamos investir R$ 14 milhões para alcançar a meta de 80 mil alunos", anunciou.

A modalidade de investimentos é tão dinâmica que também atrai fundos internacionais ao Brasil. O britânico 3i, com US$ 21 bilhões investidos em 13 países e US$ 2,5 bilhões em caixa para novos investimentos ao redor do mundo, deu início às atividades de seu escritório em São Paulo. "Estamos buscando empresas de qualidade e de médio porte no Brasil. É um universo ainda pouco competitivo e conhecido quando comparado com a China", destacou o diretor-presidente da 3i no País, Marcelo di Lorenzo.

Ele explicou que no radar estão relacionadas de 5 mil a 10 mil pequenas e médias empresas com faturamento anual entre R$ 100 milhões e R$ 1 bilhão ou Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, depreciação e amortização) de R$ 15 milhões a R$ 100 milhões.

Lorenzo detalhou que o foco da prospecção está nas áreas de varejo e de serviços empresariais, mas o fundo também atua em setores como saúde, tecnologia, indústria, energia, mídia e telecomunicações.

"Estamos observando em média uma empresa por dia no Brasil, e das 170 oportunidades, surgiram entre 30 e 35 empresas muito promissoras", contou.

O escritório está próximo de fechar o primeiro investimento no Brasil. "Ainda não posso dar detalhes sobre essa primeira operação, mas nos próximos dois a três anos queremos concretizar cinco investimentos como esse", anunciou Di Lorenzo.

Sem assumir valores totais e oficiais, mas considerando uma média de US$ 70 milhões por operação, na teoria, o aporte de recursos que a 3i deseja trazer ao Brasil pode alcançar US$ 350 milhões até 2014.

Di Lorenzo considerou três riscos para a realização de investimentos no País - a variação cambial, a carga tributária e a questão fiscal. "O câmbio valorizado é um desafio, pois ao longo do tempo ele pode desvalorizar e levar toda a lucratividade do investimento inicial", considerou com primeiro argumento.

O segundo entrave são os impostos. "Na entrada do capital no País, se o fundo entra com US$ 100 milhões, somente o IOF [Imposto de Operações Financeiras] leva US$ 2 milhões, ou 2%", afirmou o diretor.

Por fim, ele critica a legislação burocrática. "Gasta-se uma energia fantástica nessa questão. Usamos 70% a 80% do tempo olhando para questões fiscais e trabalhistas, enquanto devíamos dedicar esse tempo aos negócios", critica Di Lorenzo.

O diretor também argumenta que o modelo de private equity não permite fazer muitas operações alavancadas no Brasil. "Em função da taxa de juros alta, é preciso ser prudente. E a performance da companhia tem que compensar o risco cambial."

Di Lorenzo apontou que o fundo britânico não pretende investir em empresas listadas. "Não é nosso modelo. Ao contrário, buscamos empresas fechadas que possam ir ao mercado de capitais no futuro", sinalizou.

O modelo do fundo britânico trabalha com gestão ativa junto aos novos sócios. A 3i atua posicionando seus executivos no conselho de administração das companhias e desenvolve práticas de governança corporativa.

"Idealizamos um acordo de acionistas bem extenso, com participação na gestão, membros no conselho, auditoria, políticas claras anticorrupção e ambiental, além da formalização dos recursos, evitando passivos", disse.

Nesse trabalho, a 3i possui como prática trazer executivos experientes para o negócio. "Temos uma rede de líderes que observam o financeiro e o estratégico. Buscamos agregar valor e qualidade às companhias para rentabilizar", justificou.

Os projetos de investimento da 3i duram entre três e sete anos. Nos últimos cinco anos, o fundo realizou 300 vendas de participações e apoio para 45 aberturas de capital nos 13 países em que atua. Nesse período entre 2006 e 2010, o fundo britânico investiu US$ 11 bilhões e realizou US$ 16 bilhões em vendas. Além da Europa, a companhia possui escritórios nos Estados Unidos, na Índia, em Cingapura e na China.

Fonte: Abvcap